DE-16.1

Depoimento de Apolônio de Carvalho

[1983]
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Informações Gerais

Código
DE-16.1
Título
Depoimento de Apolônio de Carvalho
Resumo
Origem familiar - pequena burguesia urbana; da Academia Militar para a tropa no Rio Grande do Sul; inicia militância política no quadro da Aliança Nacional Libertadora; o caráter democrático e anti-facista da Aliança; a repressão se abate sobre todas as forças progressistas, depois da Intentona Comunista, em 1935; prisão e transferência para o Rio de Janeiro; na Casa de Detenção conhece muitos intelectuais; primeiro contato com o Partido Comunista Brasileiro/PCB e com os fundamentos da teoria marxista; as contradições e particularidades da década de 30; a Guerra Civil Espanhola mobiliza a consciência democrática em todo o mundo; ida para a Espanha com um grupo de combatentes brasileiros; fuga para a França e internamento por dois anos em campo de concentração; fuga do campo e breve período de vida legal; engajamento na luta armada como membro da Resitência; assume posto de comando junto aos combatentes imigrados com atuação no Sul da França; importância da experiência militar anterior; o casamento com militante da Resistência; a Associação dos Antigos Combatentes da Resistência; reatam-se os laços com o Brasil; em 1946 conhece Portinari em Paris; aproximação das duas famílias; depois da guerra cresce a presença do Partido Comunista nas artes e na cultura; a convivência com o casal Portinari; Apolônio como intérprete de Portinari; tensão e pessimismo em Portinari; o episódio da carona que Apolônio e Portinari pediram, para não perder a oportunidade de encontrar Maurice Thorez; Portinari orgulhoso de seus vínculos políticos; no pós-guerra a vida em Paris é difícil; Apolônio desconhece a campanha que Cícero Dias move contra Portinari; Picasso; a esquerda francesa não coloca em dúvida a postura política de Portinari; o governo da França é socialista, com forte presença comunista; o novo Tratado de Tordesilhas; o Plano Marshall "convida" os comunistas a se retirarem de todos os governos da Europa; a permanência na França fica difícil; Renée Carvalho; a volta ao Brasil junto com os Portinari; em 1955 reencontra o pintor bastante ressentido em relação ao Partido; por disciplina partidária muitos laços afetivos são cortados; a clandestinidade como agravante neste quadro; a questão humana deve igualar em importância a questão política e a social; a militância obstruindo a personalidade; a questão das relações do Partido com os intelectuais; contato com o Partido Comunista Italiano/PCI; importância do confronto com os jovens fora do quadro partidário; de 1959 a 1962 integra a Comissão de Educação do Partido; autocrítica por não haver preservado laços afetivos; sentimento de amargura e isolamento em Portinari sensibiliza Apolônio.
Idioma

Função / Papel

Responsável
Depoente

Dados Físicos do Documento

Natureza do documento
OriginalNatureza do documento
Condição
BoaEstado de Conservação
Notas
Entrevista realizada em 30 de março de 1983.
Observações
Matriz: 2 fitas rolo Cópia: 2 CDs Depoimento transcrito

Descritores (citados/retratados)

Pessoa 27
Evento
Documento 3
Obras 7

Informações do Depoimento

Qtd. Entrevistas
1
Qtd. Matrizes
2
Numero de cópias
3
Duração
2h 10min
Folhas transcritas
1
Acesso restrito
Transcrito

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