FCO-2404

A Chegada de Dom João VI à BahiaExecutada para

1952

código

FCO-2404

Número CR

3067

dimensões

580 x 381 cm

Tipo de Obra

Painel

Técnica

óleo

Suporte

tela
Originada a partir de 14

Informações Gerais

Título
A Chegada de Dom João VI à Bahia
Descrição
Composição nos tons vermelhos, ocres, amarelos, verdes, terras, azuis, laranja, branco, cinzas, violetas, lilases e preto. Textura lisa, predominante, e espessa nas figuras de maior destaque. Cena da chegada de D. João VI à Bahia representada por vários grupos de pessoas - formadas como numa grande parada intercalados por postes com bandeiras e estandartes, tendo ao fundo um porto, caravelas ao mar, morro com vegetação, igreja e casas. Os grupos de pessoas - todas em pé - formam colunas que cortam a composição diagonal e verticalmente em diversas direções. Toda a área onde se encontram as figuras é geometrizada - não só no chão como nos corpos dos personagens, dando efeitos de luz e sombra. Cada grupo de figurantes que se encontra em primeiro plano encabeça uma coluna de pessoas em perspectiva para o fundo ou para os lados. Em primeiro plano, da esquerda para a direita: uma baiana de frente segurando com a mão direita um tabuleiro retangular que carrega na cabeça; dois homens de costas, lado a lado, 3/4 voltados para a direita, com cabelos louros e longos amarrados na nuca, vestindo gibão; D. João de frente, com a cabeça voltada para a esquerda, tendo o braço direito ao longo do corpo e o esquerdo dobrado na altura da cintura, segurando um canudo de papel na mão. Usa chapéu em forma de meia-lua, jaquetão amarelo com dragonas, calças azuis até os joelhos, meias e escarpim; D. Carlota Joaquina, de braço dado com D.João, também de frente, com a cabeça voltada para a direita, cabelos brancos penteados para trás, usando vestido branco longo; um pouco atrás de D. Carlota, de frente, a representação de D.Pedro I menino vestindo roupa vermelha com gola branca; atrás do menino, D. Teresa Cristina olhando para a direita, vestindo roupa verde e usando colar junto ao pescoço; um pouco afastadas e olhando na direção da família portuguesa, duas figuras, uma atrás da outra, 3/4 voltadas para a esquerda: a primeira, possivelmente o governador da Província na época, tem cabelos brancos amarados na nuca e veste gibão laranja; o outro, possivelmente o Bispo da Diocese de Salvador, usando manto vermelho e solidéu; na extremidade direita, a representação do Visconde de Cairu de frente, com a cabeça voltada para a esquerda, segurando a mão de uma menina que também olha na direção da família e usa vestido longo com gola e punhos de babados; ao lado da figura do Visconde, um homem em pé, olhando na mesma direção dos demais, de cabelos brancos e longos, usando jaquetão com dragonas e meias vermelhas. Entre os ombros destas figuras, vêem-se dois rostos e parte do corpo de uma terceira mulher, todos olhando para a família real. Na metade esquerda da composição, partindo da baiana em primeiro plano, um grupo de pessoas voltadas para a direita, que se une, mais para o fundo, ao grupo encabeçado pela família portuguesa, formando uma só coluna em perspectiva até o mar e fazendo um ângulo para a esquerda, na altura do cais. Na metade direita da composição, começando no segundo plano, uma fileira formada por soldados da polícia militar, em pé, em diagonal da direita para a esquerda e da frente para trás. Entre o grupo de pessoas da metade esquerda e esta ala de soldados, seis postes altos com bandeiras nas extremidades. Por trás dos soldados, formando outra ala, na mesma posição, a cavalaria da polícia. Tanto os soldados a pé como os da polícia montada usam chapéus que lembram os dos cangaceiros e não têm os traços fisionômicos definidos: os primeiros estão representados em vermelho, inclusive o rosto, e os demais em ocre, inclusive os cavalos. Por trás da cavalaria, representação de multidão, com as figuras pouco definidas, seguindo a mesma perspectiva até o mar. Em terceiro plano, atrás da multidão, à direita do centro o da composição, a fachada da igreja da Conceição da Praia e, ao lado desta, duas construções coloniais iguais: de três andares e sem telhado. No morro, por trás da igreja, um bloco de construções irregulares, algumas casas esparsas e vegetação. O contorno da base do morro pode ser determinado pela multidão que se encontra por trás da cavalaria e ocupa 2/3 do terceiro plano da largura da composição. Na extrema direita do suporte, encabeçada pelo Visconde de Cairu em primeiro plano, outra coluna de pessoas, formando uma leve diagonal da esquerda para a direita e da frente para o fundo. Este grupo sai de dentro de um arco alto encimado por uma bandeira de quatro pontas, e algumas das pessoas portam estandartes. Na extrema esquerda e cortadas pela margem da composição, duas caravelas atracadas de proa, com velas enfunadas e bandeiras azuis. Beirando o cais, uma fileira de postes com bandeiras no alto. Ao fundo, no mar, três caravelas de frente, com as velas enfunadas, colocadas em diagonal para a direita e da frente para trás. À frente destas, uma galeota de lado e mais ao fundo outras três embarcações menores. Na linha do horizonte, representação de ligeiras elevações. Céu azul claro com uma nuvem grande ao centro.
Local de Produção

Descritores

Relações

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Função

Função da Obra
Executada paraTipo de Função da Obra
Descrição da Função
Obra executada para decorar uma das salas da sede do Banco da Bahia, Salvador, BA

Técnica e Suporte

Tipo de Obra
PainelTipo de Obra
Técnica
óleoTipo de Técnica
Suporte
telaTipo de Suporte
Observações sobre Técnica e Suporte
Suporte emendado no sentido horizontal.

Coleção

Coleção
Banco BBMColeção
Coleções anteriores
Banco da Bahia de Investimentos adquirida do artista sob encomenda, em 1950Coleção

Dimensões

Altura (cm)
381
Largura (cm)
580

Assinatura e Anotações

Assinatura (transcrição)
Assinada e datada no canto inferior direito "PORTINARI RIO 1952"

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